sábado, 29 de maio de 2010

Modos de tranmissão de características

Cada característica é expressa por um conjunto de dois genes (alelos para a mesma característica). Ao conjunto de genes chama-se genótipo e a característica por ele expressa denomina-se fenótipo.
















Existem vários modos de transmissão de características. Numa situação de dominância e recessivivdade, existe um gene que domina sobre o outro, sendo este representado por uma letra maiuscula(A), enquanto que o recessivo se faz representar por uma minuscula(a). Assim, quando são transmitidos dois genes diferentes para a mesma característica(Aa), aquele que se vai manisfestar no fenótipo é o dominante(A). Deste modo, o recessivo só se manifesta quando o indivíduo é homozigótico, ou seja, quando apresenta um genótipo aa.


Um dos outros modos de transmissão de características é a dominância incompleta. Nestas situações não exite nenhum alelo que domine sobre o outro. Em vez disso, os alelos diferentes interagem entre si, dando origem a um terceiro fenótipo. Este fenótipo apresenta características intermédias comuns aos dois alelos.




Nos casos de co-dominância, quando em conjunto, ambos os alelos são expressos, dando origem a um fenótipo com características dos dois alelos.


Existem características em que existem mais de três alelos diferentes, quando isto acontece estamos perante uma situação de alelos múltiplos. Estes alelos relacionam-se entre si de acordo com uma escala de dominância, em que uns dominam sobre os outros. Nestas situações existem vários fenótipos possíveis.








Por último existe ainda a poligenia. Neste modo de transmissão, vários alelos do mesmo cromossoma ou de cromossomas diferentes determinam a mesma característica. O número de alelos dominates e recessivos determina o fenótipo.

Síntese proteica



O funcionamento do corpo humano é assegurado por proteínas que se formam através da informação contida no ADN.
A primeira fase da síntese proteica é a Transcrição. Nesta etapa forma-se uma cadeia de pré-RNA mensageiro (RNAm) através das bases azotadas presentes no ADN. Forma-se assim uma cadeia com a informação contida no ADN presente no núcleo.
Seguidamente, ocorre a fase de maturação. Nesta fase são removidos os intrões do pré-RNAm (porções que não contêm informação para a síntese da proteína), dando origem a uma nova cadeia que contém apenas informação para a síntese proteica - o RNAm maduro.
A etapa seguinte denomina-se Tradução e consiste na leitura da informação contida no RNAm. Nesta etapa, cada conjunto de três bases azotadas do RNAm (codão) corresponde a um aminoácido que é trazido pelo RNA de transferência. Quando toda a cadeia de RNAm é traduzida, obtém-se uma cadeia de aminoácidos: a proteína está finalmente sintetizada.
As proteínas têm como função regular a actividade celular, contribuindo para o equilíbrio e bom funcionamento dos organismos.

Estrutura do ADN

O ADN (ácido desoxirribonucleico) é um ácido nucleico connstituído por nucleotidos (monómeros que formam os ácidos nucleicos) que se distribuem ao longo de duas cadeias peptidicas. Essas cadeias peptídicas estão ligadas entre si, por complementariedade de bases, através de pontes de hidrogénio.

Cada nucleótido é formado por um açúcar, por um ácido fosfórico e uma base azotada, sendo que esta pode variar entre as seguintes: Adenina (A), Timina (T), Citosina (C) e Guanina (G). As bases azotadas emparelham entre si de acordo com o seguinte esquema:
A--T ou T--A
C--G ou G--C


Célula Procariótica vs Célula Eucariótica




A célula, a unidade básica estrutural e funcional de todos os seres vivos, contém no seu interior o material que regula toda a sua actividade fisiológica.

A célula eucariótica possui núcleo individualizado e organismos endo-membranares com funções específicas, enquanto que a procariótica não possui estas estruturas, estando o material genético espalhado pelo citoplasma.

sábado, 30 de janeiro de 2010

A importância da genética e o seu contributo na actualidade



A genética é o ramo da biologia que estuda a forma de transmissão de características bio-fisiológicas ao longo das gerações.

Como sabemos, nas últimas décadas temos assistido a um grande avanço científico e tecnológico na área da genética que tem, por isso mesmo, conquistado um lugar de destaque entre as várias disciplinas científicas. Assim, este ramo torna-se cada vez mais importante na sociedade actual, uma vez que origina melhorias a vários níveis e possibilita uma intervenção em várias áreas.


A nível da saúde, a produção de substâncias a partir de ADN recombinante implantado em organismos hospedeiros permite a não utilização dessas mesmas substâncias de origem animal. Um dos casos em que esta situação se tornou mais útil, foi o da insulina administrada a insulino-dependentes que, antes de ser produzida geneticamente, era de origem suína, originando, por este motivo, alguma incompatibilidade e alergias nos doentes.


O diagnóstico genético é também uma técnica bastante importante, uma vez que possibilita a detecção de doenças genéticas antes de estas se manifestarem, permitindo assim o seu eventual tratamento e organização da vida do doente.


Na área da indústria alimentar, a produção de organismos geneticamente modificados possibilita, como todos sabemos, uma produção em maior escala e de forma mais rentável a nível económico, permitindo ainda a produção de alimentos com características seleccionadas.


A nível ambiental assistimos também a grandes avanços, já que a engenharia genética permite a alteração de alguns compostos, de que é exemplo o plástico, de forma a diminuir o seu impacto ambiental. Tornou-se também possível a produção de bactérias geneticamente modificadas que degradam as principais substâncias poluentes da atmosfera, contribuindo assim de forma directa para uma diminuição da poluição da mesma.